quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Luta contra fascismo

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Manifesto FENAJ sobre a eleição presidencial

A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), representante máxima da categoria no Brasil, novamente se dirige aos/às jornalistas e à sociedade para defender a democracia e opor-se ao fascismo emergente. Em breve, o povo brasileiro vai voltar às urnas para eleger o novo presidente do país e não restam dúvidas de que a disputa não se dá entre dois projetos democráticos, mas entre uma candidatura que respeita a institucionalidade e o jogo democrático e outra que representa uma regressão política e até mesmo civilizatória. O Código de Ética do Jornalista Brasileiro estabelece, em seu artigo 6º, como dever do profissional: “I – opor-se ao arbítrio, ao autoritarismo e à opressão, bem como defender os princípios expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos;(…) X – defender os princípios constitucionais e legais, base do estado democrático de direito; XI – defender os direitos do cidadão, contribuindo para a promoção das garantias individuais e coletivas, em especial as das crianças, adolescentes, mulheres, idosos, negros e minorias;(…) XIV – combater a prática de perseguição ou discriminação por motivos sociais, econômicos, políticos, religiosos, de gênero, raciais, de orientação sexual, condição física ou mental, ou de qualquer outra natureza.” Portanto, além de um dever cívico, é também uma obrigação ética dos jornalistas posicionarem-se contra um candidato a presidente da República que faz apologia da violência, não reconhece a história do país, elogia torturadores, derrama ódio sobre negros, mulheres, LGBTIs, índios e pobres e ainda promete combater o ativismo da sociedade civil organizada. Esse candidato é Jair Bolsonaro, do PSL. Propositadamente, ele faz uma campanha despolitizada, assentada em valores morais, família e religião; na disseminação de ideias como anticomunismo, racismo e intolerância à diversidade. Na verdade, representa os que, ainda hoje, não se conformaram com a redemocratização e com os avanços sociais ocorridos na última década. Bolsonaro representa os que temem a democracia e a organização do povo; fala em nome daqueles que não se incomodam com privilégios nem com a corrupção e que não se constrangem com o uso da força onde e quando julgarem necessário. Como entidade representativa dos trabalhadores e trabalhadoras jornalistas, a FENAJ também chama atenção para o perigo da agenda de retrocessos nos direitos trabalhistas anunciada pelo candidato do PSL, que certamente aprofundaria ainda mais os retrocessos da contrarreforma trabalhista imposta à classe trabalhadora pelo governo Temer. Do outro lado, temos a candidatura de Fernando Haddad. Sem cair na tentação de avaliar os governos do PT, podemos afirmar seguramente que o partido respeitou – e respeita – as instituições democráticas; apresenta-se para o debate público e submete-se à vontade soberana do povo, expressa nas urnas. Haddad não é, portanto, um extremista autoritário que apenas está no polo oposto, como querem fazer crer seus adversários políticos. Assim, a Federação Nacional dos Jornalistas sente-se na obrigação de alertar a categoria e a sociedade em geral para a verdadeira disputa atual: ou democracia, com todas as suas imperfeições, ou o autoritarismo de base militar, com todos os seus males. A decisão, portanto, tem de ser no campo da política, com o debate público sobre o país e seu povo. Em defesa da democracia! Em defesa do Estado Democrático de Direito! Em defesa dos direitos humanos! Em defesa da soberania nacional e popular! Brasília, 11 de outubro de 2018. Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ.

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

39 Deputados Federais foram escolhidos pelo eleitorado baiano.

PASTOR SARGENTO ISIDÓRIO AVA 4,74% 323.162 OTTO ALENCAR FILHO PSD 2,67% 182.228 BACELAR PODE 2,18% 148.811 PROF. DAYANE PIMENTEL PSL 2,00% 136.315 JORGE SOLLA PT 1,98% 134.965 ZÉ NETO PT 1,88% 128.313 ANTONIO BRITO PSD 1,87% 127.543 AFONSO FLORENCE PT 1,86% 127.107 ALICE PORTUGAL PCDOB 1,85% 126.443 CAETANO PT 1,82% 123.952 WALDENOR PEREIRA PT 1,77% 120.546 VALMIR ASSUNÇÃO PT 1,73% 118.024 RONALDO CARLETTO PP 1,73% 117.954 JOSIAS GOMES PT 1,69% 115.087 DANIEL ALMEIDA PCDOB 1,67% 113.765 MARCELO NILO PSB 1,66% 113.586 CACÁ LEÃO PP 1,55% 106.102 SÉRGIO BRITO PSD 1,52% 104.045 LÍDICE DA MATA PSB 1,52% 103.987 MÁRIO NEGROMONTE JR PP 1,50% 102.414 ELMAR DEM 1,50% 102.320 ADOLFO VIANA PSDB 1,50% 102.311 PELEGRINO PT 1,47% 100.459 CLAUDIO CAJADO PP 1,46% 99.531 JOSÉ NUNES PSD 1,45% 99.094 MARCIO MARINHO PRB 1,39% 95.064 FELIX MENDONÇA PDT 1,34% 91.763 ARTHUR MAIA DEM 1,27% 86.634 JOÃO BACELAR PR 1,24% 84.457 JOÃO ROMA PRB 1,23% 84.261 PAULO AZI DEM 1,23% 83.794 JOSE ROCHA PR 1,22% 83.391 LEUR LOMANTO JR DEM 1,20% 81.832 ULDÚRICO JÚNIOR PPL 0,97% 66.292 ALEX SANTANA PDT 0,92% 62.470 IGOR KANNARIO PHS 0,80% 54.802 PASTOR ABILIO SANTANA PHS 0,73% 50.162 TITO AVA 0,71% 48.620 RAIMUNDO COSTA PRP 0,57% 38.725

Veja lista de deputados estaduais mais votados na Bahia em 2018

Os dez candidatos mais votados são : João Isidório (Avante) Rosemberg (PT) Diego Coronel (PSD) Zé Raimundo (PT) Eduardo Salles (PP) Alex da Piatã (PSD) Alex Lima (PSB) Rogério Andrade Filho (PSD) Adolfo Menezes (PSD) Ivana Bastos (PSD) Fátima Nunes (PT) Roberto Carlos (PDT) Jusmari (PSD) Antônio Henrique Jr. (PP) Alan Castro (PSD) Samuel Junior (PDT) Marcelinho Veiga (PSB) Eduardo Alencar (PSD) Nelson Leal (PP) Marquinhos Viana (PSB) Zé Cocá (PP) Robinson (PT) Vitor Bonfim ( PR) Fabíola Mansur (PSB) Robinho (PP) Marcelino Galo (PT) Neusa Cadore (PT) Paulo Rangel (PT) Euclides (PDT) Maria del Carmen (PT) Osni (PT) Aderbal Caldas (PP) Niltinho (PP) Jacó (PT) Mirela Macedo (PSD) Jurandy Oliveira (PRP) Janio Natal (Podemos) Marcell Moraes (PSDB) José de Arimateia (PRB) Sandro Régis (DEM) Jurailton Santos (PRB) Pedro Tavares (DEM) Paulo Câmara (PSDB) Leo Prates (DEM) Luciano Simões (DEM) Tom Araújo (DEM) Targino Machado (DEM) Dr. David Rios (PSDB) Alan Sanches (DEM) Dal (PCdoB) Oliveia Santana (PCdoB) Bobô (PCdoB) Fabrício (PCdoB) Zó (PCdoB) Laerte do Vando (PSC) Soldado Prisco (PSC) Tum (PSC) Capitão Alden (PSL) Talita Oliveira (PSL) Junior Muniz (PHS) Pastor Tom (Patriota) Hilton Coelho (Psol) Kátia Oliveira (MDB)

Deputados Federais eleitos pela Bahia. Eleições 2018

Eleições 2018: 14 dos 39 eleitos para deputado federal são novatos; veja lista Ficaram de fora nomes como José Carlos Araújo, Benito Gama, Lúcio Vieira Lima, Imbassahy e Tia Eron.Das 39 vagas para os baianos na Câmara dos Deputados, 14 vão ser ocupadas por novatos no cargo, o que significa uma renovação de 36%.O candidato a deputado federal Pastor Sargento Isidório (Avante) foi o que mais recebeu votos na Bahia, contabilizando mais de 323 mil registros, o que corresponde a quase 5% do total válido computado no estado. Já o segundo colocado, que também é estreante, Otto Alencar Filho (PSD), teve quase a metade dos registros, somando cerca de 182 mil (2,67%). Ele encabeça o ranking da coligação Frente do Trabalho por Toda a Bahia, que teve direito a 23 cadeiras, das quais 8 foram ocupadas por membros do PT. A coligação Unidos para Mudar a Bahia teve direito a seis lugares da Câmara, dos quais quatro foram ocupados por candidatos do DEM, entre eles, o mais votado do grupo, Elmar Nascimento. Em seguida, a Renova Bahia teve uma surpresa no resultado, com a candidata Professora Dayane Pimentel como a quarta colocada no ranking geral de deputados. Ela, que é do PSL e foi cogitada como vice do presidenciável Jair Bolsonaro, somou mais 136 mil votos no estado, o equivalente a 2% do total computado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A coligação também elegeu dois estreantes no cargo de deputado federal, Igor Kannário e Pastor Abílio Santana, ambos do PHS. Além de Pastor Sargento Isidório, a Frente do Trabalho por Todos os Baianos elegeu também o candidato Tito, que teve 48,5 mil votos. O baixo quantitativo pode ser explicado pelas regras de eleição dos deputados federais, que levam em consideração não apenas os números absolutos de votos recebidos, como, também, a quantidade de cadeiras disponíveis para a coligação ou partido. A regra faz com que candidatos que têm história na Câmara dos Deputados, como Roberto Britto, Paulo Magalhães, José Carlos Araújo, Benito Gama, Lucio Vieira Lima, Imbassahy, Tia Eron, José Carlos Aleluia e Erivelton Santana fiquem de fora das cadeiras de Brasília a partir de 2019. As demais coligações, Liberta Bahia, PDT, PSDB, Time do Trabalho de Todos os Baianos, garantiram juntas outras cinco vagas e a eleição de Adolfo Viana, Raimundo Costa e Alex Santana, além da reeleição de Félix Mendonça e Uldurico Júnior. Os candidatos mais votados: Pastor Sargento Isidório (Avante) Otto Alencar Filho (PSD) Bacelar (Podemos) Prof. Dayane Pimentel (PSL) Jorge Solla (PT) Alice Portugal (PCdoB) Antonio Brito (PSD) Caetano (PT) Afonso Florence (PT) Ronaldo Carletto (PP) Waldenor Pereira (PT) Josias Gomes (PT) Zé Neto (PT) Valmir Assunção (PT) Marcelo Nilo (PSB) Daniel Almeida (PCdoB) Sérgio Brito (PSD) Cacá Leão (PP) Pelegrino (PT) Lídice da Mata (PSB) Elmar (DEM) Adolfo Viana (PSDB) Mário Negromonte Jr (PP) Márcio Marinho (PRB) José Nunes (PSD) Cláudio Cajado (PP) Félix Mendonça (PDT) João Roma (PRB) José Rocha (PR) Paulo Azi (DEM) Arthur Maia (DEM) João Bacelar (PR) Leur Lomanto Jr (DEM) Uldurico Jr (PPL) Alex Santana (PDT) Igor Kannário (PHS) Tito (Avante) Pastor Abilio Santana (PHS) Raimundo Costa (PRP)